25 de agosto de 2010

VIII Edição da Feira do Naso

Realiza-se a 4 de Setembro a VIII Edição da Feira do Naso e o Concurso Regional e Mostra de Exemplares da Raça Asinina de Miranda, na aldeia de Póvoa, Miranda do Douro. A organização é da AEPGA - Associação para o Estudo e Protecção do Gado Asinino. A entrada é livre.
"A VIII Edição pretende-se afirmar, mais uma vez, como uma iniciativa revitalizadora de antigas tradições e promover a única Raça de Asininos reconhecida em Portugal – Raça Asinina de Miranda. Do programa da Feira faz parte a tradicional gincana de burros, o desfile de burros ornamentados com antigos artefactos, um concurso para eleger os melhores exemplares da raça e um almoço convívio, com a presença dos gaiteiros da região", explicam os organizadores.
"Apesar de termos assistido a um aumento bastante significativo do número de nascimentos desde a I Edição da Feira do Naso e de haver uma maior motivação dos criadores do solar da raça para a reprodução das suas burras, contribuindo para o rejuvenescimento da população existente, a situação actual da Raça Asinina de Miranda ainda continua a ser preocupante, sendo considerada uma raça muita ameaçada pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas. Nesse sentido, estas feiras constituem excelentes oportunidades para captar a atenção dos mais jovens e sensibilizar criadores e interessados, para a importância da preservação deste património genético, ecológico e cultural que representa a Raça Asinina de Miranda", acrescentam.

Contactos:
Telef: 273.739.307
Telem: 96.615.11.31 ou 96.005.07.22
Email: burranco@gmail.com

Fonte: Público

8 de agosto de 2010

Pica-porta (3)

Mais um bonito exemplar de pica-porta, em Fonte de Aldeia.

5 de agosto de 2010

Capela - Genísio

Pormenor da porta de uma capela, em Genísio.

La Lhienda de la Boubielha

Cierto die, hai muitos anhos,
Las pessonas de Zenízio, bírun un
Páixaro mui guapo que tenie un
Cuculho na cabeça.
Esse páixaro era la Boubielha.
Confundindo-lo cun Nuossa Senhora,
Juntórun-se todos a la boç de l Regidor i na
Reberência a la Birge de la Coquelhuda
(Pus assi chamórun a l’abe), fúrun stendendo
Lhençoles i telas de lhino brancos, para que assi pousasse e benisse pa l’Eigreija, dezindo:
- Senhora de la Coquelhuda, pousai na branco!
Mas l’abe, por su beç, bolaba de arble para arble, até que de l’alto dun uolmo cantou:
- Bu, bu, bu! Bu, bu, BU! Bu, Bu!...
De boca abierta i delorosa, de zinolhos no chano, la giente de Zenízio respundie:
- Ah, Birge de la Coquelhuda, nun bos merecemos!
Chamai-nos burros i nós que l somos.
Desde para lantre, ls habitantes de l pobo de Zenízio passórun a ser coincidos
por boubielhos, nun gustando mesmo nadica de l nome.
Mas la lhienda tem muita fuórça!
Cousas de nuossos abós!